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  • Foto do escritorManu

O teu Stress é Positivo ou Negativo? Faz o teste.

O stress parece ser a epidemia do século XXI.

Depois do COVID-19, é a questão de saúde que afeta mais pessoas em todo o mundo. Com tendência para agravar-se, sobretudo nas camadas de população mais jovens.

Mas antes de entrarmos em cenários apocalípticos, vamos começar por saber um pouco mais sobre o que é stress.

Sabias que o stress também pode ser bom?

Verdade. Tal como o colesterol, há stress bom e há stress mau.

O stress mau é aquele de que mais comummente se fala. O vilão da cena. Está associado a perda de controlo, tensão, ansiedade e irritabilidade. Os sintomas fisiológicos são os que já conheces:

  • Respiração acelerada

  • Tensão muscular

  • Alteração de apetite

  • Perdas de memória

  • Instabilidade de humor e emocional

  • Sensação de impotência

  • Alterações de sono

  • Dificuldade de concentração

  • Entre os mais comuns

Mas existe também uma faceta positiva do stress. Em doses saudáveis, o stress é aquela motivação extra quando precisas. Ou, noutros casos, é aquele gatilho inconsciente que te permite protegeres-te de uma ameaça. E, ainda, a adrenalina, por exemplo, associada a um novo desafio ou estímulo.


Há stress associado a um primeiro encontro. A assumires um novo cargo no trabalho. A planear uma festa de casamento. Ou a preparares-te para uma prova desportiva.


Bem gerido, o stress pode impulsionar-te. Mal gerido, ou descontrolado, o stress pode provocar situações crónicas de mal-estar que, no limite, podem desencadear angústia, ataques de pânico e estados depressivos.


Como saber, então, se o stress que sentes é bom ou mau?

A forma mais simples é mesmo avaliares o tipo de emoção que estás a sentir.


Sentes-te motivado, entusiasmado e satisfeito? Sentes que, perante uma dada situação, o teu corpo expande? Às vezes até te projeta na direção dessa situação ou pessoa? Então, neste caso, o stress que sentes é bom.


Pelo contrário, sentes-te intimidado, bloqueado ou, até, ameaçado? Sentes que, perante uma dada situação, o teu corpo contrai? Que sente vontade de afastar-se, ou evitar essa situação ou pessoa? Então, neste caso, o stress que sentes é mau. Não ainda tão mau que possa provocar um problema de saúde, verdade. Mas se não estiveres consciente e se não fizeres nada para contrariar, pode muito rapidamente voltar-se contra ti e atirar-te ao chão.


O objetivo final do stress, seja bom ou seja mau, é um e único: fazer com que nos adaptemos a uma nova situação.

Quais são as reações mais comuns numa situação de stress?

As reações ao stress são muito primitivas.


Um grande número de pessoas perante uma situação de stress, foge. Evita o confronto. Por vezes até, finge que não está a ver ou a vivenciar a experiência de desconforto.


Há outras pessoas que lutam. E outras ainda que bloqueiam totalmente.


Vamos imaginar uma situação de falecimento súbito de uma pessoa que nos é querida. Neste momento, desencadeia-se em nós uma montanha-russa de emoções. Sentimo-nos mal, sofremos.


Mas a verdade é que é precisamente o stress que nos ajuda a ficarmos mais atentos ao problema e a buscarmos recursos, dentro de nós, para enfrentá-lo. Quem nunca ouviu alguém, depois de uma situação brusca de perda dizer “nem sei onde fui buscar tanta força para lidar com a situação”.


Bom, agora já sabes onde.


Mas afinal, onde reside o problema do stress?

Nem sempre o organismo distingue o que é positivo do que é negativo. E uma situação como a que descrevemos em cima pode, se descontrolada, provocar sequelas emocionais ou físicas que podem levar a questões de saúde problemáticas.


Como evitar que o stress bom se converta em mau?

Existem várias técnicas, sendo que a primeira e mais importante é manteres-te atento e observador de ti mesmo.


Numa primeira fase, a que chamamos de alerta, dificilmente o stress provoca grandes estragos. Sintomas naturais nesta fase são uma respiração ofegante, suor, boca seca, mãos e pés frios.


A segunda fase é a da resistência. Este é o momento em que o teu corpo procura restabelecer o equilíbrio. E é nesta fase que importa que tenhas maior consciência. Como escolhes lidar com a situação? Acima de tudo, como escolhes conscientemente que ela te influencie?


E agora perguntas: mas devo fugir, evitar ou fingir até conseguir? Nada disso. O mais importante é, na verdade, aceitares que a situação te incomoda, compreenderes que alterações emocionais e físicas ela te provoca, aceitar e encontrar mecanismos para regressares, gradualmente, a um estado de equilíbrio.


Deixamos-te três sugestões:


Faz o que te dá mais prazer

Pode ser ler um livro. Dar uma caminhada na natureza. Mergulhar no mar. Passear o cão. Relaxar numa esplanada com amigos. Ou simplesmente, estar quieto a fazer nada. Seja o que for, nestes momentos de maior stress procura fazer uma atividade simples que normalmente que faça sentir bem. Ou mais relaxado.


Faz uma massagem

Não é puxar a brasa à nossa sardinha, mas não há nada como uma boa massagem para te sentires cuidado, mimado e relaxado. Vê aqui algumas das nossas propostas.


Ouve música

Achavas que te íamos dizer para meditares? Não. Ou antes, a música, como tudo o que te propusemos para trás, é meditação. Para meditar, não é preciso cruzar as pernas e fazer “ahhmm, hummm”. Basta que te abandones à presença no agora. E usufruas da experiência. E a música é perfeita para isso. Escolhe uma música que te energize ou faça sentir bem. Escolhe um ambiente que te relaxe. E viaja.


O stress que queres manter na tua vida é aliciante e revigorante. Faz-te sentir vivo. O stress que queres eliminar da tua vida torna-te dependente e carente. Agora que sabes identificar se o stress que estás a sentir é bom ou mau, o que escolhes para ti?

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